Segundo o Instituto nacional do câncer, em 2018 havia uma previsão de mais 36 mil novos casos de câncer de intestino no Brasil.
A justificativa para esse número pode estar nos fatores de risco de risco para a doença.
Como por exemplo excesso de peso corporal e má alimentação.
O que é câncer do intestino?
O Câncer de intestino, ou câncer colorretal, como é mais conhecido, se caracteriza pela formação de tumores malignos no intestino grosso. É o tipo mais comum de câncer que acomete o trato digestivo sendo também uma das doenças mais recorrentes na população.
Em resumo, o intestino grosso é composto pelo ceco, cólon, e reto e ele está localizado na porção final do aparelho digestivo e mede cerca de 1,5 m de comprimento. Assim como outros tipos, o tratamento do câncer de intestino é mais eficaz quando o diagnóstico é precoce.
Por ser de difícil rastreio, apresenta alta taxa de mortalidade, pois os tumores surgem no intestino em forma de pólipos que são assintomáticos. Na maior parte dos casos, no entanto, esses pólipos são lesões benignas e continuam assim por toda a vida do paciente.
Em raríssimos diagnósticos são encontrados o pólipo adenomatoso, um tipo de lesão que pode virar um câncer. No entanto, essa transformação é longa podendo levar até 10 anos para se tornar um adenocarcinoma.
Por isso é importante ter o hábito de realizar check-ups periódicos. Assim, o indivíduo tem um longo período para descobrir a existência da doença.
Quais os sintomas de câncer de intestino?
O sintoma do câncer colorretal é bem semelhante ao de outras patologias que acometem o intestino, como, por exemplo, infecção intestinal e hemorróidas. Essa é a razão para a dificuldade de confirmação do quadro.
Os sintomas são diarreias frequentes, sangue nas fezes, gases, alteração na coloração das fezes, cansaço frequente, perda de peso sem razão aparente e/ ou dor abdominal.
Quais são as causas do câncer de intestino?
O aparecimento desse tipo de câncer está associado à presença dos fatores de risco. Eles podem ser :
- Polipose adenomatosa familiar (PAF): uma mutação genética presente em outros membros da família. Em suma, a polipose faz com que vários pólipos adenomatosos surjam no intestino.
- Síndrome de Lynch: essa síndrome também tem origem genética e faz com que poucos pólipos que são desenvolvidos tenham grande chances de se tornar um tumor maligno.
- Histórico familiar de câncer de cólon
- Doença inflamatória intestinal, como a Doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.
- Ter sido submetido a tratamento com radioterapia na região abdominal.
- Tabagismo
- Obesidade
- Sedentarismo
- Diabetes mellitus
- Alimentação fica em carne processada
- Consumo abusivo de álcool
Existe tratamento ?
O câncer de intestino é tratável e na maioria dos casos, curável, mas as possibilidades são ainda melhores quando o tumor é diagnosticado no estágio inicial. Certamente, a melhor alternativa de tratamento é a cirurgia para retirada de parte do intestino afetado e dos gânglios linfáticos.
De forma complementar, o paciente pode precisar realizar sessões de radioterapia associadas ou não à quimioterapia. Essas medidas ajudam a evitar a recidiva do tumor.
Após o tratamento é necessário continuar o acompanhamento médico para monitoramento do paciente. No caso em que já há metástase, a eficiência do tratamento é reduzida e consequentemente as chances de cura.
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